“Tenciono contar minha história. Difícil. Tarde da noite, sozinho na sala quase às escuras, depois de uma tentativa frustrada de escrever um livro com a ajuda de amigos, Paulo Honório decide valer-se de seus próprios recursos para contar sua história. O filme conta esse personagem que conta por meio de planos de longa duração com a câmera, quieta, fixa ou em movimentos lentos. São Bernardo se propõe como o relato de um leitor do romance de Graciliano, para Hirszman um texto ‘muito cinematográfico, com a exata estrutura para as coisas que eu queria fazer num filme’.”
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